segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Familia em rede - 1º Capítulo


Não sei se esta opinião é partilhada por todos mas, este livro conseguiu surpreender-me, pois estava a espera de encontrar um livro massudo, com uma leitura enfadonha, afinal é um livro que nos prende logo desde inicio. Esta tese retrata um problema que ainda esta presente na sociedade, a ligação forte entre as crianças e as Tecnologias, mais concretamente o computador (PC).

Existe uma naturalidade e um á vontade das crianças face ás tecnologias, independentemente dos mais diversos factores sociais. Levantam-se as seguintes questões: Até que ponto pode ser saudável o uso do computador pelas crianças? Será que os pais conseguem acompanhar a aprendizagem dos filhos neste campo?

Assim sendo Papert associa a aprendizagem á interacção das crianças para com os computadores, não só a forma como aprendem, mas também a forma como as crianças aspiram o mundo para além do monitor. Temos denotado que dia após dia as crianças encontram-se apaixonadas pelos computadores, uma janelas que abre tantas portas, não só a nível de entretimento, mas também se bem utilizado, um espaço de aprendizagem.

Se por um lado fascina as crianças, por outro, assusta os pais, por as mais diversas razões, porque não conseguem acompanhar os seus filhos, visto que o ritmo de aprendizagem encontra-se a uma velocidade muito acelerada.

Neste 1º capítulo devo referir que na pág.29, fiquei a pensar quando Papert afirma:


"nós jovens, olhamos para os adultos como sendo inferiores, e gerações mais velhas consideram os jovens arrogantes e incapazes de explicarem e ensinarem realmente ... os adultos têm de se tornarem permeáveis a novos assuntos, não se podem convencer de que não conseguem aprender mais nada e têm de criar mecanismos de exploração autónoma, caso contrário não conseguirão acompanhar ritmo de aprendizagem dos filhos"


Penso que a sociedade é um pouco comodista, diz-se na gíria " Burro velho não aprende línguas", é tudo uma fálacia, enquanto que os jovens matêm sempre uma mente aberta, sempre predisposto a aprender algo mais, os adultos resignam-se e pensam que já não há mais nada para aprender, ou não têm paciência, para se sentarem explorarem o mundo que é a Internet (PC).
Um outro aspecto que me suscitou interesse foi o cuidado que Papert teve ao criar as hiperligações, ou seja palavras-chave.


Passo ansiosa para o próximo capítulo ....

1 comentário:

Joana disse...

Boa reflexão Ana!
Continua a leitura do livro tentanto relacionar com aprendizagens, conhecimentos, memórias e experiências que tenhas desenvolvido.